Não existe jogar fora

Vamos abordar quinzenalmente questões importantes sobre saúde e prevenção, e como primeiro tema escolhi um assunto muito prevalente e pouco discutido que é a intoxicação por metais pesados, e que para ajudar, ainda possui sintomas altamente inespecíficos.

Segundo Paracelsus, o pai da toxicologia, tudo é veneno dependendo da dose, e nos dias de hoje, é difícil não nos expormos a materiais sintéticos e tóxicos…

Nos últimos 100 anos o ecossistema sofreu modificações severas, segundo estatísticas americanas dos últimos 14 anos, temos 260.000 toneladas de químicos industriais nas águas das cidades, 470.000 toneladas de químicos jogados no solo, atingindo fontes naturais de agua, 88.000 toneladas de químicos descarregados em lagos, rios e mares, mais de 1.000.000 de toneladas de poluentes gasosos jogados na atmosfera e mais de 2 milhões de toneladas de poluentes  jogados no meio ambiente em um só ano.

O diagnóstico é através da análise no sangue, na urina, nas fezes e preferencialmente pela análise do cabelo virgem FOTO: REDAÇÃO

Todo dia precisamos absorver 45 nutrientes para manter nosso equilíbrio em saúde, e sabemos que a intoxicação por metais pesados são por interferir consideravelmente na absorção desses nutrientes e no processo de adoecimento.

Quando falamos em metais pesados temos como exemplo o mercúrio, chumbo, cádmio, alumínio, níquel…

Os metais pesados podem estar presentes em amálgama dental, peixes, agrotóxicos, lixões, água poluída, tinta de látex, termômetros da década de 80, tintas de cabelo, água, poluição industrial, combustíveis, bijuterias, materiais escolares: caneta, borracha; brinquedos de importação clandestina etc.

As principais manifestações clinicas são câncer, dores articulares, arritmias, cefaleia, falta de apetite, irritabilidade, falta de energia, distúrbios digestivos, anemia, distúrbios neurológicos, endometriose, infertilidade, autismo, lesões do miocárdio, insuficiência renal, hipertensão ou hipotensão, distúrbios do sistema imune, Parkinson.