Errar nesta conta pode significar altos prejuízos. Antes de assinar o cheque, confira as dicas abaixo com os pontos que você deve considerar.
Um bom negócio inclui uma observação do local, da região, da facilidade de acesso e da infraestrutura de serviços. É preciso também levar em conta a inclinação do lote, o caminho da água da chuva, os planos que a prefeitura tem para a região e até o que não se pode observar, como dutos de gás e óleo escondidos no subsolo. A documentação do imóvel e do vendedor também é fundamental.
Circule pela quadra, pelo bairro, pela região. Avalie a vizinhança, as ruas, se há comércio nas proximidades, se o local parece seguro.
O zoneamento também exige atenção, pois existem casos de normas diferentes numa mesma rua (o IPTU costuma trazer essa informação na primeira pagina). Imóveis de esquina e metragem de frente maior pagam mais imposto. O Plano Diretor do município disciplina o que e quanto pode ser ocupado no terreno, bem como seu destino – uso residencial, comercial, industrial. Se for preciso fazer concessões demais, talvez seja melhor procurar outro local. E não acredite em entusiastas com discurso do tipo dá-se um jeitinho: faça tudo na lei e evite dores de cabeça.
A topografia é um ponto crucial na decisão da compra do terreno. Construir em aclives e declives pode exigir mais gastos com fundações ou terraplanagem, em geral algo em torno de 10% do total da obra.
As imobiliárias são uma boa porta de entrada para o mundo encantado dos terrenos. Existem corretores de imóveis com conhecimentos de engenharia, arquitetura e direito, mas é bastante recomendável contar, pelo menos, com um arquiteto e um advogado – vale investir alguns reais na avaliação antes de fechar o contrato.
Mesmo com todas as dicas só você poderá saber o que é melhor no seu caso. É possível se conformar com um ou outro ponto negativo do terreno em favor dos benefícios que ele irá oferecer.