Atividade física e a sua importância na luta contra a depressão

Fala galera tudo bem com vocês?

Trago esse artigo super legal sobre a importância das atividades físicas em nosso cotidiano contra à depressão!

Foto: Redação

Praticar esportes ou fazer atividade física sempre são recomendadas pelos médicos. E não é por menos: a prática de esportes é uma grande aliada no tratamento da depressão. Pode parecer estranho, afinal, nem sempre é fácil ter ânimo para sair de casa e fazer algum exercício, mas acredite: vale o esforço.

O benefício está no fato do exercício físico fazer o cérebro liberar neurotransmissores, que ajudam a pessoa a se sentir melhor. Sabe aquela alegriazinha que dá depois de dar uma corrida ou fazer algum outro exercício? Então. “As endorfinas são os neurotransmissores mais famosos e importantes ligados ao exercício, pois dão sensação de bem-estar e até diminuem a dor”, explica o psiquiatra Luiz Scocca, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Foto: Redação

Além da endorfina, o cérebro também é estimulado a produzir serotonina e dopamina, dois outros neurotransmissores cujas quantidades no cérebro podem ajudar a aliviar os sintomas da depressão.

Comece devagar

De acordo com o psiquiatra, o ideal é praticar ao menos 150 minutos atividades aeróbicas por semana. Se você optar por um esporte competitivo ou de alto impacto, é importante tomar cuidado e não pegar tão pesado no início para não se machucar.

Fora essa restrição, o esporte só faz bem ao deprimido. O sentimento de superação ao ganhar uma competição, por exemplo, também é muito benéfico. “Vale qualquer atividade física aeróbica. Pode ser academia, dança, corrida ou outro esporte, desde que seja uma média de 150 minutos semanais, divididos por no mínimo três vezes por semana”, diz Scocca.

O médico também ressalta que a atividade física é complementar ao tratamento de um transtornos depressivos. “Claro, quem está com uma depressão grave e não consegue ainda sair de casa, o esporte ainda não são coisas factíveis. Porém, quando a pessoa melhora um pouco com o tratamento, o ideal é já começar a se esforçar para fazer atividade física”.

Respeite seu ritmo

Mas como deixar o desânimo de lado? Em primeiro lugar, avalie com seu médico se já é hora de iniciar (ou retomar) atividades físicas.. “Eu diria para a pessoa: planeje-se quanto a isso. Não está bem? Faça o tratamento médico e terapia até melhorar um pouco e mantenha em mente que, estando melhor, é hora de começar algum esporte ou atividade física”.

Scocca diz que sabe que o início é difícil, mas o esforço vai valer a pena. “Lembre-se: mesmo quem não tem depressão gosta de adiar as coisas, de dar desculpas para não ir – é uma preguiça natural que todos têm. Mudar hábitos é difícil mesmo, por isso é preciso fazer bastante esforço assim que melhorar um pouco da depressão”. Evite se culpar e se frustrar por estar pagando academia e não ir. Não conseguiu ir hoje? Vá amanhã.

Encontrar alguma atividade que gosta também ajuda na motivação. O psiquiatra diz que, se a pessoa não gosta de corrida, pode considerar a dança, o ciclismo, a natação ou outro esporte que ache divertido. “O que nos interessa – e faz bem para o tratamento da depressão – é o trabalho cardiovascular”, explica Scocca.

Em média dentro de 15 minutos de atividade física aeróbica o corpo já começa a liberar endorfinas. “Os primeiros minutos sempre serão os mais difíceis. Passado esse tempo, vai ficar melhor”, ele promete. “Por isso, para ter a liberação de substâncias que trazem bem-estar, temos de fazer atividade física assim como fazemos com a nossa higiene: com regularidade”.