Na última terça-feira (21), o Parlamento de Uganda aprovou um projeto de lei anti-LGBTQIA+. A lei torna atos homossexuais puníveis com a pena de morte e criminaliza quem se identifica com qualquer letra da sigla LGBTQIA+.
A aprovação do projeto gerou uma séria condenação de ativistas dos direitos humanos. Dos 391 legisladores, apenas dois votaram contra o projeto. Com o número assustador de 389 votos a favor, o projeto radical foi aprovado.
Agora, a lei deve ser sancionada pelo presidente Yoweri Museveni. A votação ocorreu em Uganda, país localizado na África Ocidental, onde a homossexualidade é ilegal e considerada um crime passível de pena de morte.
O presidente Museveni, que está no poder desde 1986, chamou os homossexuais de “desviados”. Em nota, Museveni disse que Uganda não abraçará a homossexualidade e afirmou que o Ocidente está obrigando outros países a normalizarem esses “desvios”.