O novo filme de terror “Exorcista do Papa” está dando o que falar no Vaticano
O longa é estrelado por Russel Crowe ( que fez muito sucesso com o filme Gladiador dos anos 2000) e chegou aos cinemas na última semana, em 6 de abril.
A narrativa é baseada nos registros autênticos do padre Gabriele Amorth, que conduziu mais de 100 mil exorcismos durante sua vida e faleceu em 2016, aos 91 anos.
No longa-metragem, Amorth investiga a aterrorizante possessão de um garoto e desvenda uma conspiração de longa data que o Vaticano havia tentado encobrir e esquecer a todo custo. Esse foi um dos motivos pelos quais a Associação Internacional de Exorcistas criticou o filme, conforme relatado pelo jornal The Guardian.
A entidade fundada em 1994 pelo próprio Gabriele Amorth – e oficialmente reconhecida pelo Vaticano – emitiu um comunicado recente, criticando o filme como “pretensioso” e afirmando que o “enredo conspiratório ao estilo do Código Da Vinci” promovia uma “dúvida inaceitável” entre o público. De acordo com a organização, os espectadores poderiam começar a questionar se o verdadeiro adversário era “o diabo ou o poder eclesiástico”.
Confira a nota:
O resultado final é incutir a convicção de que o exorcismo é um fenômeno anormal, monstruoso e assustador, cujo único protagonista é o demônio, cujas reações violentas podem ser enfrentadas com grande dificuldade. Isso é exatamente o oposto do que ocorre no contexto do exorcismo celebrado na Igreja Católica em obediência às diretrizes transmitidas por ela.
Tudo isso foi baseado no trailer do filme, pois a nota saiu antes do lançamento oficial.
Confira o trailer do filme:
