Autorresponsabilidade com a carreira e a vida

Insights para o desempenho dos negócios e da vida!

Foto: Moose Photos / Pexels

A cada nova fase da vida, temos a tendência a absorver novos gostos e prazeres, seja na vida pessoal, emocional, profissional e relações, ou até mesmo no próprio estilo de vida.


Essa renovação é trazida pelas mudanças que passamos durante os anos, junto com o amadurecimento e o desenvolvimento.


Normalmente não sentimos essa transição de fases, pois ela é adaptada naturalmente, onde apenas vamos nos encaixando. Contudo, em alguns momentos, podemos passar a nos questionar sobre o real sentido daquilo presente ou ausente em nossas vidas. O sentimento de infelicidade está diretamente atrelado a tudo isso.


E quero chamar a atenção neste texto para o aspecto profissional. Bem, se você adora de jogar futebol, você não reclama de ir jogar. Se você se empolga em ir à academia, você não tem preguiça de ir. Se você gosta de fazer trilha, não se incomoda com o desconforto do local. E poderia listar mais inúmeros exemplos nesta linha.


“- Ronald, tá maluco? Isso não tem nada a ver com aspecto profissional, é lazer!”

É verdade, são todos relacionados ao lazer do aspecto pessoal. Porém, veja, todos eles se resumem em: Se você gosta do que faz, consegue enxergar prazer ou simplesmente sente-se bem fazendo algo, aquilo se tornará fácil de incluir em sua vida.

Então te pergunto: Será que na vida profissional também, não é assim?


Enquanto você não se enxergar dentro do que adora fazer, tudo se torna mais difícil de incluir em sua vida e construir. Gostar do que faz não significa não ter dias de infelicidade, desânimo ou enfrentar dificuldades, mas tornar aquilo algo alavancador para a sua vida, independentemente das contrapartidas.


Então, lembre-se que o controle das suas decisões é unicamente seu.


Até quando vai aceitar viver em um emprego, área profissional, padrões sociais, relacionamento ou cenários que não fazem parte da sua construção de “ser feliz”?

Nas minhas insanidades mentais de anos atrás, à beira de uma depressão, fiz uma
pergunta para mim mesmo.

A frase era:
Ronald, até quando você vai ser cúmplice da sua própria infelicidade?


Bem, essa frase virou uma explosão dentro de mim. E parece que funcionou, por seus
reflexos, já que estou aqui escrevendo este texto, e há anos venho propagando para
algumas pessoas.


A frase é dura, provoca e ao mesmo tempo que te irrita e te revolta, ela te dá coragem,
te faz planejar, agir, sonhar e querer o melhor!


Enquanto você não buscar o que realmente te faz bem, você será cúmplice dessa sua própria infelicidade.


Então, agora que te provoquei e você já sente raiva de mim por isso, sinto lhe dizer,
mas esse sentimento não fará diferença para você. Não sou nada, para você.


A sua luta é interna, assim como seus desejos. É com você, entende?
Tenha prudência, planeje com calma e sabedoria. Mas não aceite a infelicidade para a sua vida, não importa em qual aspecto.

Não seja cúmplice.


Ronald Rodrigues